A Federação das Cooperativas de Lã do Brasil Ltda foi constituída em 12 de fevereiro de 1952, tendo por local a sede social, à Rua dos Andradas, 1137 – 9º Andar – Conj. 902/918.
Presidente: Leocádio Bardallo Ledesma
A Federação objetiva, com base na ação conjunta a que se obrigam suas filiadas, o estímulo às atividades Cooperativistas no Rio Grande do Sul, produção, industrialização e comercialização da lã.
Atua junto aos poderes públicos e instituições privadas para as soluções dos problemas da lã e da ovinocultura, representado e defendendo os interesses de suas filiadas, com a finalidade de apoiar e desenvolver ações e atividades que resultem na manutenção, no desenvolvimento e, na integração social de seus associados.
A ovinocultura no Rio Grande do Sul foi sempre uma atividade fundamental para grande parte das propriedades do Rio Grande do Sul, auxiliando na geração de empregos, na produção de carne, lã e peles, tanto para subsistência, como para comercialização.
Com a retração do consumo mundial de lãs, decorrente da grande expansão das fibras sintéticas, houve queda expressiva dos preços, causando redução do efetivo ovino dos principais países produtores de lã.
O mercado têxtil em geral permanece difícil, porém algumas tendências positivas estão trabalhando a favor da lã como o preço competitivo, qualidade e natureza.
O caminho da lã é competir pela parcela de mercado, por ser uma fibra nobre, a lã deve tornar-se mais competitiva no preço em relação a outras fibras
Tanto quanto insistir em qualidade, tem também a preocupação com o meio ambiente, reforçando assim a preferência por produtos naturais, fabricados com o mínimo impacto ambiental.
A indústria laneira tem um grande produto. É natural, infinitamente versátil e diretamente associado com qualidade. A Fecolã busca interligar o mais forte possível a lã com a inovação do mercado.
Hoje o desafio principal da Fecolã é integrar entidades e criadores para, em conjunto, desenvolver ações capazes de provocar a restruturação da cadeia produtiva da ovinocultura. Talvez seu maior desafio, seja agregar e resgatar o fomento ao segmento da produção de lã, que foi muito expressivo no passado e no meio cooperativismo.
O propósito é aumentar a renda dos criadores, com a melhoria da eficiência dos rebanhos e o aumento da produção e qualidade da lã, da carne e leite. Hoje, a atuação da Federação é bastante restrita dentro do cooperativismo.
A Federação é dirigida por (1) um conselho administrativo composto por (3) três membros e (1) um presidente, nomeados em Assembleia Geral para um mandato de três anos, no intuito de superar as dificuldades e buscar potencialidades no desenvolvimento do setor.
Embora composta por seis cooperativas, tem no seu cadastro, filiadas que ainda existem enquanto CNPJ, ou em processo de liquidação. Atualmente conta com apenas 3 cooperativas filiadas atuantes. No passado, existiram 22 cooperativas filiadas, ativas e em operação.